A Gol Linhas Aéreas, a maior companhia aérea do país, estreará em breve na operação de aviões cargueiros por meio de sua unidade de logística, a GOLLOG. A parceria desta vez é com o Mercado Livre, líder em tecnologia para e-commerce e serviços financeiros na América Latina.
As duas empresas anunciaram nesta terça-feira (19) um acordo para o mercado de logística e de aviação no Brasil, com a operação dedicada de aviões para transporte exclusivo de cargas. O negócio contempla seis aeronaves da Gol modelo Boeing 737-800 e faz parte do pacote de investimentos de R$ 17 bilhões que o Mercado Livre anunciou para este ano no Brasil.
Com a força operacional da Gol, o Mercado Livre espera reduzir em até 80% o tempo de entrega para rotas mais longas, como as regiões Norte e Nordeste, e em até 50% em rotas médias, como Centro-Oeste. Três aeronaves entram em operação no segundo semestre deste ano. Outras três serão integradas à frota até o terceiro trimestre de 2023. O acordo considera também a opção de adicionar outras seis aeronaves de carga até 2025.
“A expansão da frota aérea é vital para seguirmos com a missão do Mercado Livre de democratização do comércio eletrônico e torna-se ainda mais latente em um país de dimensões continentais como o Brasil”.
Fernando Yunes, vice-presidente Sênior e líder do Mercado Livre no Brasil
Os aviões destinados à operação fazem parte da frota atual da Gol e passarão por um processo de conversão para cargueiros, sendo designados como 737-800 BCF (Boeing Converted Freighter), equipamentos inovadores em termos de carga e eficiência, com capacidade de 24 toneladas. Finalizados, terão a cor e a logomarca do Mercado Livre.
“Este modelo de negócio anuncia uma nova fase para a Gol e para a GOLLOG. A expansão do escopo de serviços da nossa unidade de logística com operações de aviões cargueiros para o líder do mercado de e-commerce na América Latina traz, de forma estruturada e sustentável, eficiência de escala e segurança econômica para as duas empresas, além do crescimento do mercado esperado para os próximos anos”.
Paulo Kakinoff, CEO da Gol Linhas Aéreas